A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) leva ações de saúde para a população indígena nos municípios de Aruanã, Nova América e Rubiataba. As ações “Novembro Azul, Dezembro Vermelho” contemplaram os indígenas das aldeias Buridina, Bdé Buré (Aricá) e Carretão com testagem para detecção de Infecções Sexualmente Transmissíveis e vacinação.
Cerca de 400 testes foram feitos e 49 pessoas vacinadas. Também foram realizadas palestras e rodas de conversa na escola indígena Cacique José Borges.
De acordo com a titular da Gerência de Cuidado a Populações Específicas (Gerpop) Daniela Paula de Freitas, as ações de promoção da saúde como testagens são essenciais para o diagnóstico e o tratamento, evitando o agravamento de situações de saúde, bem como para aumentar a qualidade e expectativa de vida das pessoas.
As ações foram realizadas em conjunto com a Superintendência de Atenção à Saúde (Sais), Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), Regionais de Saúde Rio Vermelho e São Patrício I, Distrito Sanitário Especial Indígena do Araguaia – DSEI/Araguaia e Secretaria Municipal de Saúde de Nova América.
Capacitação em Saúde
Outra vertente trabalhada pela Susmep/Gerpop é a capacitação de seus servidores. Neste mês de dezembro, dentro do programa do Governo de Goiás “Nordeste Solidário”, a gerência capacitou Multiplicadores Populares de Saúde em Situação de Enchentes, junto com a Defesa Civil Estadual, com a finalidade de dar assistência à população dos municípios mais vulneráveis a desastres por enchestes no período chuvoso.
A capacitação, de maneira virtual, é uma das estratégias da SES para estimular e promover a vigilância popular em saúde, com a participação das comunidades de forma ativa e responsável. Por meio de parceria com a Suvisa, Sais, Federação dos Trabalhadores Rurais Empregados Assalariados de Goiás e da Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura Familiar do Estado de Goiás foram capacitadas 60 pessoas.
A capacitação de multiplicadores populares de saúde é uma iniciativa assentada no contexto das ações de educação popular, pensadas para ampliar a capacidade de resposta a situação de enchentes e suas consequências, em especial, em territórios com baixa infraestrutura, com populações em situação de vulnerabilidade social e com maior risco de exposição aos agravos de saúde nesse contexto.
Texto: Isabela Melo/Comunicação Setorial
Foto: Gerência de Cuidado a Populações Específicas
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