Custodiadas da Casa de Prisão Provisória, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, deram início, na última quinta-feira (9), ao Projeto Àreté: Educação, Cultura e Leituração. A ideia é promover práticas educativas por meio de oficinas e leitura em direitos humanos.
A primeira oficina reuniu 47 apenadas. Durante duas horas, elas leram sobre direitos humanos, participaram de roda de conversa com os oficineiros Guilherme Lobão e Priscila Modesto e debateram o texto proposto. As aulas acontecem no Bloco Feminino da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia.
Ao final, por meio da dinâmica “o balão dos sonhos”, as mulheres revelaram que sonham com a liberdade para cursar o ensino superior e alcançarem o desenvolvimento pessoal. Além da oficina, distribuíram livros doados pela Biblioteca Comunitária Prof. Dr. José Adelson da Cruz.
Empatia
Rosivaldo Pereira de Almeida, professor doutor, do Núcleo de Direitos Humanos, Educação e Movimentos Sociais (Nudhem), da Universidade Estadual de Goiás (UEG), explica que a primeira aula tem como objetivo escutar, conhecer e compreender as condições das mulheres que estão em situação de privação de liberdade.
“Assim, o planejamento para as próximas oficinas irá contemplar as necessidades educativas e culturais das custodiadas”.
Àreté
O Projeto Àreté: Educação, Cultura e Leituração é iniciativa do Nudhem em parceria com a Vice-Governadoria do Estado de Goiás e a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), por meio da Gerência de Educação, Módulo de Respeito e Patronato, pertencente à Superintendência de Reintegração Social e Cidadania, e a 1ª Coordenação Regional Prisional.
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