O Governo de Goiás acompanha com atenção os desdobramentos da suspensão de importações de carne brasileira pela China. Isso ocorreu devido um caso de vaca louca no Pará. Trata-se de um caso atípico, ou seja, ocorrido por causas naturais em um único animal de nove anos. Assim, foi afastada a possibilidade de contaminação, segundo resultado dos exames divulgado hoje (3/3), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A nota do Mapa informa também que já estão sendo tomadas providências de acordo com os protocolos sanitários para solucionar o impasse das exportações. Para tanto, vai agendar reunião virtual com o governo chinês a fim de repassar a informação oficial e restabelecer os embarques para aquele País. O exame que comprovou a atipicidade do caso foi realizado pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) no Canadá.
“A nossa expectativa é que as exportações de carne bovina para a China sejam retomadas o mais rapidamente possível”, afirmou o presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), José Essado. Ele enfatiza que o governador Ronaldo Caiado está atento ao problema e espera uma solução o mais rápido possível para que os frigoríficos goianos possam retomar a normalidade em suas operações.
Gripe aviária
O cuidado com a sanidade animal abrange todas as categorias de animais criados comercialmente no Estado. Essado lembra que agora mesmo a Agência atua com firmeza na adoção de medidas sanitárias preventivas para impedir a chegada da Influenza Aviária ao Estado.
“É uma ameaça séria, que já atinge vários países da América Latina, e tem potencial para causar muitos danos aos criadores e à economia do Estado. Por isso, o Governo de Goiás atua com firmeza e se une aos avicultores para manter nossos plantéis livres deste mal”, arremata ele.
O dirigente da Agrodefesa destaca que a sanidade dos rebanhos de Goiás é motivo de atenção continuada do governo estadual. “O governador Ronaldo Caiado tem garantido todo o apoio à Agrodefesa, órgão responsável pelo Serviço Veterinário Oficial, que desenvolve com rigor as ações para manutenção da sanidade do rebanho. Tanto que, a partir deste ano, não será mais obrigatória a vacinação do rebanho contra a febre aftosa”, enfatiza José Essado.
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