Os médicos veterinários da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) implementam a partir de agora o 2º Cicio do Plano Integrado de Vigilância de Doenças de Suídeos, conforme recomendação técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O foco principal é investigar principalmente a ausência da Peste Suína Clássica, para que Goiás se mantenha como área livre da doença.
O presidente da Agência, José Essado, ressalta que esta é mais uma das muitas ações realizadas com o objetivo de garantir a sanidade dos rebanhos de Goiás.
“É fundamental que os plantéis do estado se mantenham livres de doenças, em especial a Peste Suína Clássica, para que possamos contribuir para o abastecimento do mercado interno e expandir cada vez mais as exportações de carne suína”, enfatiza o dirigente.
Operacionalização
A coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Suídea (PESS), Denise Caroline Toledo, explica que nesta etapa os profissionais da Agrodefesa vão avaliar animais de 228 propriedades, das quais 123 para coleta de amostras para sorologia de Peste Suína Clássica e 105 para inspeção clínica. No total deverão ser analisadas 2.400 amostras pelo Laboratório de Análise e Diagnóstico Veterinário da Agrodefesa (LabVet).
Também fazem parte das atividades neste segundo ciclo ações como a vigilância em abatedouros, vigilância em suínos asselvajados (javalis) e investigações em casos suspeitos.
Todas as orientações foram repassadas aos médicos veterinários que vão fazer as coletas e desenvolver as demais ações em reunião virtual realizada na tarde de ontem (6/3), com participação dos coordenadores das Unidades Regionais e outros profissionais envolvidos no processo.
Primeiro ciclo
O primeiro ciclo do Plano Integrado de Vigilância de Doenças em Suínos, incluídas no Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS), também foi realizado de março a junho do ano passado e o resultado de todo o levantamento mostrou que Goiás continuava livre da Peste Suína Clássica. O que se busca agora é realizar o inquérito soroepidemiológico para reconfirmar o status de livre de Peste Suína Clássica pelo Mapa.
No ano passado, os técnicos coletaram 2.200 amostras em 129 propriedades, das quais 75 não tecnificadas e 54 granjas. Também foram analisadas 50 amostras de soro de javalis que, na época, foram repassadas por agentes de controle autorizados pelo Ibama em Goiás e cadastrados na Agrodefesa.
Os levantamentos preconizados pelo Mapa abrangem diversos estados brasileiros, a fim de se ter uma visão geral da situação sanitária dos plantéis e ampliar as medidas de vigilância e prevenção.
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