A Secretaria da Saúde de Goiás reforça a importância da assistência humanizada ao recém-nascido de baixo peso (menos de 2,5 quilos), que tem o Hospital Estadual da Mulher (Hemu) como referência no estado, com sua Unidade Canguru.
Baseado no contato pele a pele entre mãe/pai e o bebê, o método favorece:
o vínculo afetivo,
a estabilidade térmica,
o estímulo à amamentação
e o desenvolvimento desses bebês.
A prematuridade é a principal causa de morte em crianças menores de 5 anos no Brasil.
Desde a internação do bebê prematuro na Unidade de Terapia Neonatal (Utin), os pais têm livre acesso à criança, podendo tocá-la, fazer contato pele a pele, e a mãe é incentivada a amamentá-la
Assistência humanizada
Unidade do Governo de Goiás, o Hemu conta ainda com leitos de terapia intensiva e cuidados intermediários. Desde a internação do bebê prematuro na Unidade de Terapia Neonatal (Utin), os pais têm livre acesso à criança, podendo tocá-la, fazer contato pele a pele, e a mãe é incentivada a amamentá-la.
Na medida em que a criança melhora, é transferida para a Unidade Canguru, e a mãe passa a ser acompanhante em tempo integral, realizando todos os cuidados com o bebê e participando do estímulo ao seu desenvolvimento.
“Esses aspectos são fundamentais para garantir um ambiente propício ao desenvolvimento saudável do recém-nascido e oferecer suporte emocional e físico tanto para os bebês quanto para as famílias”, explica a coordenadora de políticas assistenciais da SES, Anna Cecília Rodrigues.
Unidade Canguru
Ela cita ainda o acolhimento integral da família, cuidados individualizados, com foco no posicionamento do bebê, controle da dor e atenção à ambiência como pilares do método Canguru.
A SES também vem qualificando equipes de unidades neonatais do estado para a utilização de práticas como o método Canguru.
Em parceria com o Ministério da Saúde (MS), a pasta promoveu visitas técnicas, cursos de sensibilização e formação de tutores para o Hospital Estadual do Centro Norte Goiano (HCN), no município de Uruaçu, e no Hospital Materno-Infantil Augusta Bastos (HMiab), em Rio Verde.
A secretaria também acompanha a implementação do método e realiza cursos de capacitação em outras maternidades.
“A qualificação de tutores para o método Canguru na Atenção Primária à Saúde (APS) é importante para que todo o cuidado que foi realizado com a família durante a internação na unidade neonatal permaneça após a sua alta, quando o bebê estiver em casa”, destaca Anna Cecília.
O primeiro encontro, on-line, foi realizado no início do mês de maio, com cerca de 300 agentes comunitários de saúde.
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