O 1° lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o avanço na qualidade do ensino em solo goiano renderam a escolha de Goiás para ser um dos estados ouvidos pelo estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que vai discutir e elaborar um plano de estudo a ser publicado até o fim deste ano.
Em conversa nesta quarta-feira (30/10) com a consultora Inside Lab do PNUD, Caroline Busatto, no Palácio das Esmeraldas, o governador Ronaldo Caiado discorreu sobre vários temas que podem contribuir para o desenvolvimento do país, como a qualidade da segurança pública, investimentos em saúde, meio ambiente, prestação de serviços digitais, dentre outros.
Ao comentar sobre os bons resultados na educação, o governador de Goiás afirmou que para atingir estas metas é necessário trabalho árduo.
“É preciso ter coragem para trabalhar, não pode ter preguiça, é trabalho dia e noite. Temos programas, como o Bolsa Estudo, que hoje são copiados pelo governo federal e que já implantamos há vários anos”.
A consultora do PNUD explicou quais são os objetivos ao ouvir políticos que se destacam no país, caso de Caiado em Goiás.
“Estamos colhendo percepções de várias lideranças do Brasil e a conversa com o governador foi muito interessante para olhar os exemplos na prática do que tem sido feito no estado de Goiás, quais são os ingredientes e as medidas-chaves para a gente poder se inspirar e desenhar os outros planos de ação”, sublinhou.
Segundo o diretor-executivo do Instituto Mauro Borges de (IMB), Erik Figueiredo, os índices históricos em Goiás consolidam a educação goiana como uma vitrine ao país.
“Precisamos de políticos com a visão mais ampla dos problemas econômicos, dos problemas sociais. Não há nenhuma solução isolada, todas soluções são conectadas. Goiás vem fazendo isso em diversas áreas como educação, segurança, política social, e esse exemplo tem de ser repartido com o resto do Brasil”, elogiou Figueiredo.
Plano de Ação
O estudo da PNUD tem por objetivo compreender e melhorar os resultados futuros da democracia. A organização é uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) presente em 170 países e contribui para erradicar a pobreza, reduzir as desigualdades, exclusões e construir resiliência para que as nações possam se desenvolver com sustentabilidade.
O diálogo com as maiores lideranças do Brasil culminará em exemplos práticos das ações nos estados e gerará documento que deve ser divulgado ainda este ano. Com o foco de compreender os caminhos da democracia, por meio da educação, além de balizar o ensino e traçar caminhos concretos em todo o mundo.
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