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O potencial produtivo dos municípios circunvizinhos ao Rio Araguaia foi destacado pelo governador em exercício Daniel Vilela, nesta sexta-feira (14/02), durante participação no 3º Encontro Técnico – Sistema de Produção do Vale do Araguaia, realizado em Aruanã.
“Essa região será a principal fronteira agrícola de desenvolvimento dos próximos anos em Goiás”, projetou.
O encontro reuniu cerca de 300 produtores locais para discussão de novas tecnologias de plantio. Prefeitos e autoridades da região também participaram, além de equipe da Equatorial Energia, que ouviu as demandas dos produtores.
“Uma grande transformação vai acontecer aqui ao longo dos próximos anos. O Governo de Goiás fará todo esforço e os investimentos necessários para potencializar e antecipar esse desenvolvimento da região”, garantiu Vilela.
Vale do Araguaia
Antes da reunião, Daniel conheceu uma plantação de milho considerada inovadora na região. Por questões geográficas, o cultivo do cereal era inviável, mas graças a uma nova tecnologia aplicada, foi possível iniciar a produção do grão.
“Além de apresentar a qualidade do milho, esse evento mostra que o Vale do Araguaia tem um potencial muito grande e vai crescer muito, consolidando Goiás entre os maiores produtores do Brasil”, disse o anfitrião do evento e produtor rural, Jânio Darrot.
A secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis, disse que o Estado estruturou os processos de licenciamento ambiental e outorga de recursos hídricos para monitorar de perto a situação em todo o território goiano.
“O setor agro do Vale do Araguaia tem um compromisso muito expressivo em cumprir a lei em todos os seus termos. Isso protege o ambiente, a fauna e a água, gerando riqueza, mas, ao mesmo tempo, sustentabilidade”, afirmou.
Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, classificou o Vale do Araguaia como “região privilegiada” por ter condições ideais para produção, como bom clima e recursos hídricos.
“Podemos chegar perto de três milhões de hectares a serem explorados, sem que haja necessidade de desmatar uma única árvore. Temos de estar juntos: prefeitos, governo, sindicatos e produtores para superar os gargalos e trazer desenvolvimento”, comentou.
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